Ela me tem, ela me toma, ela me foge. Vem e vai com a mesma intensidade, e quando fica, fica com uma intensidade inebriante. Tem seus fortalecedores e aquilo que a enfraquece. Muito a enfraquece, e muito mais a fortalece. A ânsia do querer saber de daqui dois segundos é seu grande energético. A dor dos dois segundos passados é o que a quase destrói. Mas aí volta a beleza do segundo seguinte. Sinto-me tão fortalecida que a vida se torna até pequena lado a lado a mim. Eu vivo a minha existência, graças a ela. Eu a tenho, eu a tomo, e por vezes, a deixo fugir.
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