Bruschetta molhadinha |
Uma coisa que eu faço quase sempre é rir da minha desgraça. É um jeito bem Alanis Morrisette de ser, algo do tipo: "I'm sad but I'm laughing" (Hand in my pocket - A.M.), unido com uma brincadeira que dissimula a lamentação da vez. E é com essa ironia que irei enumerar minha To do List para o ano de 2007, baseado nesse deprimente futuro Ano Velho.
1- Vencer a ladaínha do "Vou estudar" e mandar ver na segunda fase da USP;
2- Engordar 1kg ou ganhar massa muscular, afinal de contas, esse visual Wannabe Ana é muito retrô;
3- Ler mais livros e ser mais informada para entrar em comunidades cultas não só para parecer um "bom partido"; 4- Arrumar um emprego caseiro, que permita alimentar meu espírito fresco, cultural e baladeiro: salão de beleza, teatro e cinema, e bares e baladas;
5- Conhecer pessoas novas e, pelo amor de Alanis, normais;
6- Reconquistar o amor (daquele jeito que era antes, lembra?) de uma pessoa loira e linda, que lê esse blog contra a minha vontade e em silêncio, porque ela foi a maior razão do meu sorriso em 2006;
7- Comer uma apetitosa bruschetta molhadinha; 8- Me preocupar menos com a vida dos outros; 9- Controlar a minha grosseria; 10- Passar o ano novo em uma praia foda, limpa e bem acompanhada; 11- E por fim: paz mundial.
Boa virada, e arrase em 2007! Estes são os sinceros votos dessa deprimida que vos escreve.
Até mais ler.
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Acontece que eu tenho sentimentos...
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Inferno Astral |
"(...)Por tratar-se de um final de ciclo, não deixa de ter suas mazelas. Apesar disso, mesmo durante a fase que precede o aniversário, existe quem passe muito bem mesmo e não são poucas as pessoas nessas condições. Não se trata somente de ter um olhar positivo sobre a vida, o que, é claro, reduz tremendamente as adversidades. Trata-se de um ciclo de vida individual e de um crescimento em percepção."
"(...)Para quem não é astrólogo ouvir (ou ler) isso de um profissional da área pode parecer paradoxal, mas nem planetas nem signos provocam um problema. Quando um planeta está num ponto de nosso mapa que indica experiências tensas ou frustrantes, na verdade ele corresponde a uma função que o ser humano e a natureza têm em comum. Trocando em miúdos: não é o suposto "poder" do planeta que faz com que as coisas dêem errado, e sim nossa própria falta de percepção de que há um vínculo entre nós e o meio ambiente. E isso inclui todo o meio ambiente: o lar, a família, a sociedade, as ruas, o trabalho, a cidade, o país, o planeta, a natureza, a galáxia etc. Se é assim, estamos ligados, ainda que inconscientemente, aos mesmos ritmos do universo e, não se surpreendam com o que vou dizer agora: todo o restante do universo também está ligado aos nossos ritmos. É verdade. Sei que novamente parece uma loucura, mas há uma lei de reciprocidade universal, bastante visível nos estudos da física quântica.(...)". ambos os textos de Carlos de Hollanda.
A oito dias do meu aniversário, minha vida anda bem turbulenta. Mas pelo visto, cada um cria seu inferninho. Gostaria que estivessemos falando do estilo de balada, mas não. Vestibular, nostalgia, não saber o que será do ano que vem, ter que encarar situações do jeito certo pela primeira vez. Não é simples lidar com esse tanto de situações ao mesmo tempo, muito menos com as sensações que elas causam. Definitivamente pressão, saudade, falta de controle e medo não são coisas legais. Mas o fato é, encarar tudo isso e fazer dar certo no final são duas das melhores coisas do mundo! Por isso, energias positivas para mim, pessoal, porque eu vou fazer dar certo, afinal, é só um final de ciclo.
Até mais ler.
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Momento Mastercard |
Cursinho durante um ano- 3600 reais (com 50% de desconto)
Gasolina para encher o tanque da minha locomoção- 86 reais
Almoçar fora para passar a tarde estudando no plantão- 6 reais
Passar para a segunda fase da Fudest- não tem preço.
Existem coisas que o dinheiro não compra, para todas as outras existe o meu pai. Por enquanto tudo bem, vai?
Até mais ler.
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Por onde começo... ou termino? |
Se ao menos ela me dissesse como, se ao menos ela me mostrasse o caminho... Não: as palavras não saem e o caminho não se define. Frases sem nexo, formam textos desconexos, sem início, meio, ou fim. Nada se entende, se ajusta e se conforma. Não há saída e o sentimento tomou conta de um ser. Ou seriam dois e eu não enxergo o sentimento na segunda pessoa? Preciso olhar para mim e só.
Olho pelos olhos à dentro- não são as janelas da alma?- mas sofro de cegueira momentânea. Talvez não seja para ver agora. Mais tarde, então.
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moi |
je par me
Saboreando as pequenezas da vida e tornando-as grandes. Tateando letras e montando um quebra-cabeça de palavras, em busca de alguma elucidação sobre mim, sobre você, sobre o mundo...
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plus du moins |
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