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Família- ê, família-á, família!
Família é uma coisa de louco, né? Não importa se são os pais, os avós, os tios, os tio-avós, o grau de proximidade é o de menos, não importa a idade, parece que ninguém se apercebe da linha divisória entre a intimidade e a individualidade. Hoje de manhã, minha namorada me ligou, rindo de uma situação incômoda, porém, divertida. Estava ela num velório, local este que só não tem mais familiares porque um sempre costuma estar sendo velado. Disse ela:
- Você deveria ter vindo comigo...
E eu, acreditando que fosse para dar um apoio emocional, perguntei, toda doce:
- Por quê?
- Porque tá todo mundo querendo me casar!
E eu ri! O que haveria de fazer? Ri e pedi para que me contasse o que acontecera, e ela disse que todas as velhinhas com quem se encontrava queriam que ela se casasse ou com o neto, ou com o filho, ou com o afilhado, ou com o sobrinho, ou com o vizinho... Enfim, disfarçadamente todas estavam impondo seu modo de pensar, que diz que uma moça de quase vinte e dois anos deveria estar quase casando. Ou pelo menos namorando. E um homem, claro. Conhecendo-a como conheço, ela deve ter ficado sem graça e dito algo do tipo:
- Hahaha, ah, não...
Uma hora depois, mais ou menos, sentei para almoçar com a minha mãe a avisei que iria à casa dos meus avós durante a tarde. Ela comentou que meu avô reclamou, no final de semana passado, do meu atraso para ir ao aniversário da minha tia. Precisei levar a Isa - a namorada - para casa dela antes de ir encontrá-los. O comentário foi:
- Chegamos tarde no aniversário, porque a Andrea precisou levar uma amiga para casa! Toda vez ela tem que levar uma amiga pra algum lugar! Ela já tem vinte anos, é uma menina bonita, poderia estar namorando um moço bom, mas não, fica atrás das amigas! Dá até pra desconfiar dessas amigas...
Mais uma vez eu ri. Minha mãe se manteve neutra, mas eu sabia que uma boa parte dela, apesar de sempre ter tratado super bem as meninas que namorei, concordou com meu vô. Não sei qual é a dessa necessidade enlouquecida que os parentes têm de querer cuidar da vida dos mais novos. Uma coisa é cuidar da pessoa, outra é cuidar da vida, querer definir os passos que devem seguir, e, é claro, de acordo com seus princípios, vontades e anseios. Será que eles não entendem que o tempo passa, que as coisas mudam e, principalmente, que o preconceito já saiu de moda há uns bons longos anos. Os preconceituosos, hoje em dia, são um bando de bregas, que vestem a mesma carcaça rota de anos atrás, crentes de que homossexuais são sujos, negros são bandidos, pobres são pobres porque querem e por aí vai. Defendem e enchem a boca para falar de liberté, égalité e fraternité, mas o que, de fato, defendem é o liberalismo, a promoção dos seus, e somente dos seus, iguais, e a fraternidade de final de ano, quando esvaziam seus guarda-roupas e doam meias gastas e casacos furados a lares despedaçados. E ainda acham que fazem muito! E no final das contas, ainda rindo, eu disse:
- Que vontade de querer cuidar da minha vida!
- ...
- Tanta vontade que parece que esquece de que é a MINHA vida.

Até mais ler.

por Andrea de Lima @ 10/30/2008 12:47:00 PM
 
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Saboreando as pequenezas da vida e tornando-as grandes. Tateando letras e montando um quebra-cabeça de palavras, em busca de alguma elucidação sobre mim, sobre você, sobre o mundo...

 
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