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Par ou ímpar?
E o principal número da noite era ímpar. Foram dois os carros que estacionaram na rua anoitecida e um que ocupou seu espaço na vaga do prédio. E apesar de terem sido seis as pernas que subiram ao sétimo andar, eram três, suas donas. Não houve muita conversa, os olhares trocados se compreenderam no instante em que se cruzaram, em meio àquele ritmo alucinado e às luzes dançantes. As poucas palavras trocadas foram entre aquelas que se cobravam compreensão e cuidado.

- Você teria coragem?

- Aham.

E o resto se fez escrito num guardanapo, por um lápis de olho preto. Seria brega, se não fosse tão bem sucedido.

Aquela tensão de novidade foi quebrada com a confusão da procura pela chave do apartamento. Alguns risos nervosos ecoaram pelo corredor, que dormia, embalado em seu sono das três e quarenta e nove. Mal a porta se abrira e os braços se procuraram. Apoiaram-se na porta que se fechou estrondosa, quase acordando não só o corredor, como outras portas. Três foram as bocas que se perderam dos pés às cabeças. Três cabeças morenas. Trinta foram os dedos que passearam pelos corpos e seis foram as mãos que seguraram, puxaram e sentiram cada pedaço de cada parte de cada uma. Era aquela intensidade do sexo multiplicada por três, e por que não elevada a terceira potência?

E na caída da manhã, o sol iluminava os seis pés, que descansavam trançados uns aos outros, como num filme de Bernardo Bertolucci. E após uma xícara de café, uma de leite e um copo de Coca-Cola, dois pés se foram. E o principal número da manhã era par novamente.

Até mais ler.

por Andrea de Lima @ 7/25/2008 05:40:00 AM
 
moi
je par me
Saboreando as pequenezas da vida e tornando-as grandes. Tateando letras e montando um quebra-cabeça de palavras, em busca de alguma elucidação sobre mim, sobre você, sobre o mundo...

 
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