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Devaneios
Sinto que não foi nem aquele corte de cabelo patético com o qual você surgiu naquela segunda à noite, muito menos o pedaço de pizza de aliche que você segurava em sua mão direita. Acredito que não tenha sido o copo de vinho tinto que você derramou em minha blusa branca, justo aquela que minha irmã trouxera de Nova Iorque, nem o prato de macarronada que você deixou de comer naquele restaurante super caro, só porque o molho estava "meio adocicado". Até pensei que pudesse ser seu mal hálito matinal, que você me repassava nos beijos de bom dia, ou o tanto de cabelo que você costumava deixar pelo piso do banheiro. Perguntei-me se poderia ser a unha inexistente do seu dedo mindinho, ou o celular que você insistia em não atender quando eu precisava que você ligasse para a minha depiladora, ou me buscasse no ponto do ônibus. Juro que fiquei horas buscando tudo que me incomodava em você. Até descobri que eu não gostava tanto assim do modo que você gemia. Queria tanto que o erro não estivesse em mim, que escancarei o armário da sua alma, tirei cabide por cabide, abri gaveta por gaveta, e não encontrei nada de mais. Mas então eu passei pelo corredor que liga meus olhos a minha mente e me vi parada. Tão parada que parecia nem ter vida. E vi que não tinha vida mesmo; vida alguma que me fizesse respirar por você. Tentei me prender dentro do seu armário, mas as portas já estavam bambas. Chamei meu próprio resgate, mas ele não foi capaz de me reanimar a tempo. Morreu. Hora do óbito: não:sei.

por Andrea de Lima @ 9/25/2007 11:41:00 PM
 
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Saboreando as pequenezas da vida e tornando-as grandes. Tateando letras e montando um quebra-cabeça de palavras, em busca de alguma elucidação sobre mim, sobre você, sobre o mundo...

 
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