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Aí você pára e pensa...
... "eu reclamo por tão pouco".

Minha psicóloga já cansou de dizer, em outras palavras, que Deus dá o frio conforme o cobertor. Não que eu seja crente nesse Deus católico do qual o mundo está tão cheio da palavra, muito menos no sofrimento de alguém por intermédio Dele, mas acredito que a frase se encaixe como exemplo, ou seja: cada um sofre o quanto pode suportar. Por vezes não se suporta, mas isso não quer dizer que porque um perdeu o brinco e o outro a casa, o sofrimento do segundo seja maior. Na minha opinião não existe escala de intensidade de sofrimento, apesar de em inúmeras situações eu sentir o oposto do que acredito.
Entretanto, algumas experiências me fazem sentir como se minhas reclamações fossem minúsculas e fúteis. Outro dia, fazendo compras com minha mãe, no Carrefour, me deparei com uma família aparentemente de baixa renda. Pessoas e famílias nessa condição são constantemente vistas por lá, levando-se em consideração a localização desse hipermercado: ao lado de uma grande favela daqui de Campinas. Aquela específica família era constituída de mãe e duas filhas, e estava empurrando um carrinho vazio. Em certo momento, a filha mais velha, que deveria ter seus nove anos, seguiu em direção ao caixa e pegou um pequeno e cilíndrico pote cor-de-rosa de balas, d'As Meninas Super Poderosas. Segurou o pote, analisou o produto de perto e descobriu que o mesmo acendia uma luz linda, ao se apertar algum botão por alí. Olhou para a mãe com um certo receio e seguiu tímida para pedir:
- Mãe... 1,99, compra pra mim?
E ouviu um esperado:
- Não!
O rosto desapontado daquela garotinha mirando o chão e o suspiro que deu com tamanha intensidade ao devolver o objeto à prateleira, foi de dar nó na garganta. Eu bem quis comprá-lo para ela, mas minha mãe e eu nos questionamos se a reação dos pais não seria ruim e achamos melhor não. Aí, eu ouço uma resposta negativa diante de tantas positivas e fico brava. Imagino, ao me lembrar da expressão da menina, quantos foram as vezes que ela ouviu e ainda irá ouvir um não na vida.
Uma outra situação que me deu um tapa na cara, foi ontem, ao trabalhar com pessoas com necessidades especiais motoras e visuais, durante o ENEM. Fui fiscal de sala, e ledora e transcritora de provas. E como o primeiro andar era inteiro reservado para alunos especiais, foi possível observar o modo de ser de cada um. É incrível como mesmo sem falar, andar, ouvir ou ver, todos eles acreditam em sua capacidade, apesar de, fora das salas, se depararem com uma sociedade hipócrita, que na fachada diz aceitar a diferença, mas na realidade a encara com um preconceito ridículo. Aí, o tempo fica úmido, meu cabelo arma e começa a reclamação.
Gente, eu não quero soar como a tia gorda da quarta série, que adorava passar uma lição de moral em seus aluninhos, mas acredito que tirar um tempinho para enxergar o quanto reclamamos por motivos pequenos não custa nada!

por Andrea de Lima @ 8/27/2007 09:41:00 PM
 
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Saboreando as pequenezas da vida e tornando-as grandes. Tateando letras e montando um quebra-cabeça de palavras, em busca de alguma elucidação sobre mim, sobre você, sobre o mundo...

 
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