Assim como Ariadne deu à Teseu um fio, para que ele pudesse marcar seu caminho ao coração do labirinto, matar o Minotauro e depois conseguisse voltar sem se perder, te peço: ceda-me seu fio. Por favor, não deixe com que eu me perca mais ainda nesse sentimento. Ou então, melhor, vem comigo. Sem fio, sem nada. A gente mata essa dor e fica no coração. Você e eu. Perdidas. Ridículo? Imagine! Já dizia uma Pessoa, em um de seus eus, que se há amor, tem de ser ridículo.
Até mais ler.
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